O que é ser banal e viver banalidades? Sentes que vives entre trivialidades, futilidades? Se sim então estás num caso sério de banalidade porque tratam-se de sinónimos.
Há uns tempos valentes escrevi um texto em tom sarcástico para zombar a banalidade e acordar quem dela se alimenta.
Banalidade não tinha sobrenome, vivia preenchendo os dias de quem a recebia de braços abertos.
Banalidade não gostava de excentricidade, de intelectualidades, nem de momentos eruditos. Filha de pais mesquinhos nunca aprendeu a almejar por grandes planos.
Banalidade foi desde cedo famosa e por muitos apreciada.
Amigos de alfinete de peito podia contar com três: a preguiça, o medo e o desinteresse.
Casou-se ainda nova com um tipo banal qualquer, teve uma filha de nome comum.
Nasceu, viveu e morreu.
Banalidade nunca foi esquecida e por muitos continua a ser a melhor vida que alguém pode querer ter.
Vais querer ser banal? Expande horizontes e testa os limites da banalidade. Como leste poucas vezes esta palavra aqui, só mais uma vez: banalidade!
Boas Aventuras,
Joana Feliciano