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Solo Adventurer Joana

Solo adventures, histórias de vida que inspiram

Atualizado: 15 de abr. de 2020


No meu percurso profissional e pessoal - em voluntariado, na política ou simplesmente na vida, fui dando conta que cada pessoa é uma fonte imensurável de inspiração, mesmo que ela não reconheça esse dom à partida.

São Miguel, Açores 2018

Desde as inúmeras histórias que escutei contadas frente a frente por pessoas em situação de sem abrigo, personalidades conhecidas actuais ou entre aqueles que me rodeiam, retirei valiosas lições sobre que ferramentas se podem usar para superar as adversidades, mostrar resiliência e viver em empatia.

Esta é apenas a sinopse deste projeto e de como encaro uma vida de liderança servidora na motivação da mudança - seja ela pequena ou grande.

Solo adventures, pretende ser uma viagem entre três pilares essenciais que juntam a mente, o corpo e a alma. Não, não se trata de esoterismo. Trata-se apenas da partilha constante para inspirar a mudança através das pessoas. Acredito que a mudança está a uma história de vida de distância.

1991, mãe Maria com Joana a caminho

A minha história...

A portas com a entrada da Primavera uma nova Joana aguardava por crescer escondida por detrás da barriga de uma mãe Maria. Até ao último momento a Joana-por-ser era esperada como se de um Vasco se tratasse. Dezembro trouxe o dia 10 e com ele presenteou o mundo ao jeito da celebração dos direitos humanos que se vivia assim trouxe mais um, aliás uma: Veio uma Joana e não um Vasco. Tudo começou.

Criada entre o pai artista e a mãe feita mãe nasceu em ano de Marco Paulo desgostoso cantando "Oh Joana! Pensar que estivemos tão perto" e cresceu na saga das Joanas que comem a papa como bem comportadas que são e dos restícios do "Gimme up" Joana (que na verdade era Joanesburgo e guardava mais carga histórica do que a pequena Joana sabia).

Mãe Maria com Joana emoldurada

Birras da Joana come a papa com negociação pela sobremesa

11 anos de cortes à Beatriz Costa com franja incluída, de brincadeiras, birras, crescimento, viagens no carocha vermelho, leituras d'Os Cinco, cassetes no walkman, novos cds novidade no discman, Sérgio Godinho no ouvido, o Feijão com arroz da Daniela Mercury dançado na sala de estar às escuras, do primeiro computador, da net barulhenta e lenta ligada pelo telefone, de disquetes, de jogos no clix.pt, de escavações à mini arqueóloga, cabanas no campo,árvores subidas, joelhos esfolados, clubes secretos com os primos e na escola, lanches de marmelada, bolachas Maria molhadas no leite dentro da caneca rosa em casa da avó...11 vidas.

Joana apaga as velas no bolo, ao fundo o carocha

...e eis que chega 2002 com uma notícia pomposa e uma irmã na barriga da mãe Maria. Joana, a menina independente e solitária não tinha pedido, mas aceitou sem saber bem o que aí viria... uma chorosa pequena mas maravilhosamente morena Lili(ana).

Mãe Maria traz a Liliana

O que aconteceu depois?

Veio a adolescência, os desportos, o piano e a guitarra, os clubes da escola - das artes à história, a universidade em Portugal e fora dele, pelo meio amores e desamores. As aventuras de mochila às costas começaram a pesar, os empregos no CV e na vida, o voluntariado de paixão, os mil projetos pessoais e sociais. Muitas conversas de café, de auditório e de noites entre amigos. Mas foi pelas pessoas e muitas pessoas depois que a Joana se formou, mantendo a curiosidade de criança e alguma trambolhice.

Esses episódios ficam para próximas partilhas, aqui nas Solo Adventures.

E ao jeito dos anos 90 e inícios de 2000, esses recheados com episódios de Dragon Ball acompanhados de cereais e leite na tigela:"Não percam o próximo episódio porque nós, também não!"

Para descobrir mais histórias de vida espreita aqui.

Boas Aventuras,

Solo Adventurer Joana

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