Oh mãe, a minha barriga é um casulo. Fui informar-me no doutor Google e, aparentemente, estou apaixonada. Seja lá o que isso for.
O que dizem os especialistas?
Para vos ser sincera, não sei. Fui ao doutor Google e ele disse que havia probabilidade de estar apaixonada, não gostei muito da triagem, portanto não voltarei lá tão cedo. Ainda assim, dei por mim a pensar no sentimento de amar alguém, ou alguma coisa.
Amar alguém. Amo-te, porque me abraças com força antes de ir dormir. Amo-te, porque me fazes chá quando estou constipada. Amo-te, porque sabes as minhas alergias de cor. Amo-te, porque alinhas em todas as minhas aventuras. Amo-te, porque conversas comigo sobre coisas que eu nem sabia que poderiam gerar conversa.
Amar alguma coisa. Amo bolachas de canela, porque deixam o meu estômago feliz. Amo olhar para a lua, porque é aquela luz de presença que nunca se apaga. Amo ouvir os pássaros cantar, porque nunca desafinam. Amo ver a lareira acesa, porque posso assar lá uma chouriça e voltar a deixar o meu estômago feliz.
Caramba, podíamos escrever uma bíblia, mas não vale a pena. Amar é ser feliz. E ter a barriga cheia, pelos vistos.
É bonito ter borboletas a voar dentro de nós, A nossa vida é um processo de metamorfose constante e eu estou ansiosa pelo voo.
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