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Sem expectativas


Sem expectativas. Mais vale esperar (quase) nada, do que esperar demais. Devia ser este o mote para muitas das coisas com que nos preocupamos, que nos mordem por dentro. Eu confesso que sou das que tem muitas destas mordidelas, mas faço por sarar com base na relativização.

Não nego que umas quantas expectativas não sejam bem-vindas e que até possam conduzir a caminhos desejados, mas na sua maioria as expectativas acabam por pesar e complicar. Não me venham unicamente com a história de “que quem espera sempre alcança”, porque eu sei também “que quem espera desespera”. E é de facto isto que acontece na maior parte das vezes. Quando implantada uma expectativa no quer que seja ela automaticamente parece que se procria, multiplica e larga-nos num mundo de “Ses”. E “se” aquilo acontece, e “se” aquilo não acontece. E “se” vale o esforço, e “se”, e “se”…! Basta. Umas quantas expectativas saudáveis não quebram ninguém, mas também há que saber onde as depositar. Sejam coerentes nas vossas escolhas. Expectativas coloquem nas ações que dependem de vocês, porque caso não corra como esperado acabarão por se desiludir e gastar valiosos "pauzinhos" da vossa bateria emocional. Quando as expectativas que depositamos trazem resultados que não se demonstram por ser os que aguardávamos isso deixa-nos num caminho de terra batida misturada com arrependimento e deceções.

Expectativas depositadas em terceiros dependem muito mais desses terceiros do que de nós, por isso mais vale continuarmos no nosso caminho e não esperar demasiado de ninguém (salvo algumas boas excepções), pois todas as pessoas têm a opção de ir ou não de encontro às expectativas mas a verdade é que nem elas sabem quais as que guardavámos para elas. Não pesem demasiado as vossas costas, mas façam o que está ao vosso alcance.

Boas Aventuras,

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