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O essencial é invisível aos olhos

Atualizado: 15 de abr. de 2020


Agora que já sabes qual é a minha próxima (mini) missão fica aqui a promessa de ir partilhando à medida do possível o que vai acontecendo para tornar esta #HumanOnAMission (i.e. ser humano numa missão) um bocadinho de tod@s.

Antoine de Saint Éxupery escreveu um dia que "o essencial é invisível aos olhos", depois disso foi citado 123 986 2735 9826 vezes incluindo esta. A razão para tanta repetição está na verdade e na necessidade de nos fazermos relembrar disso.

Falta menos de uma semana para embarcar numa nova missão (as outras foram em São Tomé há uns tempos) desta vez dentro da Europa. Vou fazer uma escala de várias horas em Paris (só assim se consegue poupar) antes de chegar ao primeiro destino onde vou ficar dois dias e meio até apanhar o ferry para o seguinte. A aventura vai mesmo ser a solo. Não é a primeira vez que viajo sozinha (fiz uns testes na Turquia, Açores e Itália) mas nesta vou estar mais dias seguidos sem ninguém conhecido.Como em tudo estou certa que irei fazer amig@s durante o percurso.

Com tanto reboliço e kms no pé vou precisar de minimizar a carga física, por isso tento levar apenas o essencial. Afinal, muitas das pessoas refugiadas que vou conhecer não devem ter tido tanta sorte como eu, por isso tempo para fazer a mala não deve ter estado na lista das opções.

Nesta foto faltam umas quantas coisas que já estão na mala (e.g. medicamentos, roupa interior, garrafa reutilizável, documentos, cadeado, carregador, cartão de memória micro SD, powerbank e telemóvel) e outras que vou transportar no corpo (e.g. casaco leve, mala de cintura, etc).

Para muit@s ter um "happiness journal" (i.e. diário da felicidade), um bloco para pintar em aguarela, auriculares e óculos de sol seria dispensável...admito que posso concordar, contudo como sei o que me ajuda a descomprimir e a ter uma viagem mais agradável não iria deixar em casa havendo oportunidade de os levar, mesmo que no final do dia sejam só tarecos/ quinquilharia. Pintar o que vejo ajuda-me a reter as fotografias mentais que tiro, bem como as lições que guardo de cada local e pessoas por onde passo. Depois mostro-te.

Levo várias t-shirts e calças confortáveis em detrimento de tops ou saias porque vou estar em contacto com pessoas de várias religiões, culturas e tradições pelo que devo respeitar o modo de estar de cada uma.

Até ao puxar do fecho da mochila e de a colocar às costas acredito que ainda algumas das coisas que estão na lista vão ficar em terra nacional, afinal o "essencial é invisível aos olhos".

💡 💡 E tu, já fizeste ou conheces alguém que tenha feito uma missão com pessoas refugiadas ou outr@s beneficiári@s? Se sim ficas convidad@ a partilhar em artigo aqui no Solo Adventures. Conta-nos a tua missão: soloadventuresofficial@gmail.com 💡💡

Segue esta minha/nossa #humanonamission subscrevendo a newsletter do Solo Adventures aqui e seguindo as páginas no Instagram e Facebook.

Boas aventuras,

Joana Feliciano

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