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Mami Pereira, entre muitas coisas arquelojista e uma mulherzinha d(O) Caraças

Atualizado: 27 de jun. de 2021


O primeiro impacto que muit@s poderão ter é o visual, estanque ele na beleza da Mami ou nas palavras inteligentes com toque de humor e pitadas perspicazes que partilha nas suas redes online. Mas uma mulher é mais do que enxergam os olhos, e esta é uma tempestade em dia de sol com poesia e cabeça fresca. O que significa tudo isto? Vem daí ler.

Sinopse de como nos conhecemos

Foi no evento que já te falámos aqui pelo Solo Adventures, o das Garotas pelo mundo, que conheci a Mami pessoalmente. Com um sorriso no rosto, mil histórias mirabolantes para partilhar e muitos projetos - um deles em formato de livro.

Sinopse sobre a Mami

Comecemos por quem a conhece melhor, ela própria Maria Miguel – ou mais amplamente conhecida Mami – Pereira. Na sua "autopsicografia" diz ser "lisboeta do planeta. Viajante constante. Aventureira de lareira. Epicurista optimista. Cronista crónica. Arqueolojista bairrista. Escritora ex-editora. Feminista activista. Esteta pouco atleta. Poeta sempre incorrecta. Acolchoada a feijoada e temperada a mariscada. Amante de fotografia, nostalgia e ironia. E queijo, obviamente!"

O próximo momento poderá parecer um spot publicitário às habilidades desta mulher, mas na verdade são apenas pequenas parcelas bonitas e inspiradoras que a compõem.

Numa espécie de roleta aqui vão alguns factos: licenciada em Comunicação Cultural e História de Arte, foi editora do Guia Le Cool, é viajante há mais de 11 anos e autora de inúmeras crónicas que enchem as páginas de publicações digitais como o Jornal ECO, Dinheiro Vivo, Guias Convida, Parq. Conhecida como Mami Geographic diz-se feminista e é a curadora da página "Mulherzinhas (d)O Caraças". Tem o sonho de pisar um palco mas diz que até que chegue esse momento tem o Mundo.

Numa das entrevistas que deu deixou calcada a pegada que deseja deixar no mundo: "Inspiração. O meu contributo é imaterial. Lá fora sou uma embaixadora de Portugal, cá dentro sou uma inspiradora de audácias. Não estou preocupada com tarecos e heranças. A minha obra sou eu".

A Mami Pereira é tudo que diz ser e tudo aquilo que mostra. O seu projeto inspirador Arqueolojista abre a porta à descoberta pelo que é tradicional e genuíno do nosso património. Fragmentos de histórias reais como a do Sr. Acácio - escultor da bica, do Xavier Moreira - o sapateiro piloto e da Tia Lila - a vendedora maravilha, fazem-nos sentir a textura das esculturas, o cheiro da cola das solas e ver o fumo que sai das castanhas assadas. Enquanto fotógrafa e escritora este seu projeto de grande sucesso chegou além fronteiras, tendo tido direito em 2013 a uma exposição em Curitiba no Brasil.

Nos seus mil cantos online podes encontrar imagens de viagens passadas, presentes e algumas que nos projetam para o futuro. A Mami é um baú nada poeirento que guarda aqueles acontecimentos que marcam a vida e se tornam em boas histórias para se contar seja em novo ou velhinho à volta de uma mesa com amigos e conhecidos. Uma delas poderia começar assim...”e lembram-se daquela vez em que tivemos de vender 60 bilhetes no metro porque só tínhamos uma nota que valia 40€ e a máquina não nos dava troco?” Sim, isso aconteceu e ela contou aqui.

Outra das histórias desse baú traz uma curiosidade: há mais de oito anos que não passa um inverno em Portugal, foge sempre de mala aviada para os trópicos! O passaporte não tem descanso, assim como a sua cabeça criativa.

Mais destas podíamos-te contar mas por agora fiquemos na reflexão das suas lições de vida para nós.

 

Lições de vida na primeira pessoa

-da Mami para nós-

1. O herói és tu! Sempre. Do primeiro choro ao teu último "ai". A estrada é só tua. Dom Quixote e Harry Potter moram em livros diferentes, certo? Não há competição possível. Só tu chegas onde quiseres e convém que seja aonde queres. Não fazes ideia o que queres? Não há problema, a estrada faz o herói!

2. Tu já és! Já nascemos com os talentos que vamos precisar para a nossa aventura. Se precisarmos de talentos que não temos é porque estamos na aventura errada. Nós já somos. A gigantesca sequoia mora dentro da mínima semente. O tempo faz o resto. As árvores parecem-te stressadas?

3. A Viagem é a Vida! Não há preparação possível. Quanto mais tempo estiveres na estrada mais hipóteses tens que tudo corra bem e que tudo corra mal. E nem precisas de ir a correr! Vais chorar, adoecer e até podes ficar sem nada mas vais sorrir, renascer e ganhar coisas que nunca poderão ser roubadas. A viagem não te mostra o mundo, mostra-te a ti no mundo. E quanto mais para fora fores mais para dentro vais. Tu és a viagem (mega guruzada)!

4. Tudo acaba bem! Mesmo quando acaba mal. A vida foi uma aventura do caraças. Uma experiência imersiva total. É ouvir os velhos e aproveitar enquanto os joelhos ainda funcionam. É fazer como o Zorba e usar a alegria, a tristeza, a raiva e o amor para dançar, dançar, dançar. É saber que o tempo cura quase tudo...e comer e dormir curam tudo o resto.

5...Falta a música! Melhor companheira de viagem. A música é antídoto e veneno. Cria atmosferas. Limpa feridas. Abraça como um cobertor. Enche-nos de coragem. Chora connosco. Embebeda os sentidos. A música é o perfume dos ouvidos. É o verdadeiro Esperanto. Se eu só pudesse oferecer uma coisa a um Herói, seria a Música: Amuleto, armadura e arma. O resto é história!

 



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Boas Aventuras,

Joana Feliciano & Mami Pereira

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