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Cuidar da Terra

Costumo dizer que um dos primordiais atos de amor próprio que podemos praticar é precisamente cuidar do nosso planeta. Por um lado, porque só temos uma Casa - não há planeta B. Por outro, porque sem o bem-estar da Terra não é possível haver o nosso.

Porém, nem todos parecem lembrar-se disto no dia a dia. Ainda assim, a mudança está ao alcance de cada um nós e podemos fazer a diferença, por muito que isso seja desvalorizado.


Mas como podemos agir para ajudar a Terra?


Uma das principais medidas é, indubitavelmente, reduzir o consumo.

O capitalismo não é, nem nunca será verde. Há que contrariar a tendência esperada de consumo rápido e isso só é possível se ponderarmos bem as nossas escolhas e colocarmos em prática a autodisciplina. Comecemos por nos perguntar “Será que preciso mesmo deste produto?” “Não há algo que eu já tenha adquirido que possa fazer satisfazer a necessidade que eu pretendia quando pensei em adquirir um bem novo?” “Há alguém que já tenha este produto e me possa emprestar? Ou vender?” “Será que é possível comprar em segunda mão?


Além disso, é fundamental que nos façamos ouvir, seja através da assinatura de petições ou na participação de dinâmicas, sejam elas manifestações ou greves. Estando convictos naquilo que defendemos, não há que ter medo de falar e ser ouvido.


Importa também mencionar a reciclagem. Reciclar é muito mais do que separar o lixo pelos caixotes das várias cores. Passa, numa primeira abordagem, por reutilizar e reaproveitar (ou reinventar) produtos que já temos. Desta forma, não estamos a contribuir para a utilização de recursos, gastos na produção de um novo bem.


Outra prática relevante, passa por dizer que não a produtos descartáveis e de uso único. Estes produtos são os principais inimigos do mar e dos ecossistemas marinhos, incluindo do peixe que nos vem parar ao prato. Em 2050, é possível que haja mais plástico do que peixe no mar. Assim, devemos optar por produtos reutilizáveis - palhinhas, guardanapos de pano, copos menstruais, etc.


Cuidar da Terra é um ato de amor próprio, mas é também um enorme contributo para o bem estar geral de toda a população. Ao colocar em prática estas dicas, vamos também apercebermo-nos de uma redução de gastos financeiros, um aumento do espaço de arrumação e um sentimento de dever cumprido.



Vemo-nos no próximo nível?



Beatriz Bernardo



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