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Mentira ou omissão, qual o pior para ti?

Parece que já oiço a resposta a esta questão, quase em uníssono - a mentira. Mas para mim a mentira e a omissão estão num mesmo patamar.


A omissão pode, frequentemente, levar à mentira. Não fosse a mentira um suporte de defesa para manter uma omissão. Quem mente, é porque quer de fato omitir algo.


A omissão é um como um velho jogo das escondidas, onde o vencedor demonstra-se por ser o mais hábil na arte da mentira. Chamar-lhe arte, não será um pouco ofensivo, para o que se considera genericamente como arte em si?


Há-que pensar um pouco e admitir que quem gere a mentira cria uma frágil rede de argumentos e ações, que se não for muito bem armada pode se tornar num fácil alvo para aqueles que aplicam uma observação mais rigorosa. Existe sempre (e felizmente!), alguém que não se deixa ficar pelo visível, pelo que é facilmente exposto aos nossos olhos. Alguém que implica, investiga, reflete sobre o que lhe é entregue de “mão- beijada”. Nada é o que aparenta ser. Muito raramente a aparência é sinónima de verdade. Quem se fica pelo visível, nunca conhecerá a destreza da mentira. E nunca entenderá o que a omissão deixa por dizer. No fundo, tudo isto se trata de um jogo de palavras. A omissão soa mais dócil perante uma mentira que adultera e compete directamente com a pura verdade. Nada pior que um mentiroso! Em contrapartida poucos são aqueles que são julgados pela omissão. Seja como for, este rol de palavras que caminham entrelaçadas, olhemos para o que se toma como “verdade” com um pouco mais de perícia.

Para maior reflexão recomendo algumas Ted Talks sobre o tema:





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