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4 Dicas para lidar com dias menos bons

Apesar de ser fundamental todo o zelo e preocupação que investimos na manutenção do nosso bem-estar e saúde mental; é igualmente crucial saber lidar com o “outro lado da moeda”.




Ora, na prática, trata-se de reconhecer que, por vezes, quer dependa diretamente de nós mesmos, ou não, - há momentos em que estaremos mais em baixo, menos motivados, com menos ânimo. E releva bastante saber interpretar estes momentos da forma ideal – não os reprimindo.


Ainda que não seja (de todo) desejável estar-se numa posição vulnerável, todos devemos estar cientes que não estamos livres de a ocupar. Não obstante, não devemos encarar essa vulnerabilidade com vergonha ou enquanto sinal de fraqueza. Antes, importa saber tirar partido da mesma, designadamente através dos seguintes mecanismos:


1. Evitar a culpabilização – independentemente da razão (se a houver) ou dos porquês de nos sentirmos menos bem, não pode haver lugar a uma distribuição de culpa. Importa centrar esforços na aprendizagem que podemos retirar de toda a situação.


2. Afastar a repressão – abrindo espaço a uma liberdade de sentir, exteriorizar, eventualmente chorar – o essencial é que não se suprimam emoções. É importante que haja espaço (e tempo) para retirar da gaveta tudo aquilo que estamos a sentir. No final deste exercício teremos uma enorme sensação de alívio.


Através destas duas etapas, devemos interiorizar que não temos de estar sempre bem e é totalmente válido tudo aquilo que sentimos. Não somos menos fortes ou menos capazes por ter dias em que não estamos muito dispostos a sorrir. Tendo esta base como ponto assente, trabalhemos ainda a vertente de aprendizagem.


3. Relativizar – Reconhecer que podemos, em qualquer parte da nossa vivência ser alvo de dias “menos bons”, faz com que os encaremos com mais naturalidade e leveza. Estamos diariamente expostos a fatores que podem influenciar a forma como nos sentimos. Estar menos positivo, apesar de não dever ser a regra, também não pode considerar-se uma exceção absoluta. É normal e faz parte da nossa vivência.


4. Aprender – Estamos em constante aprendizagem e nem quando nos sentimos piores devemos descartar essa realidade. Através dos três passos anteriores, vamos conhecendo, criando e melhorando uma estratégia para lidar melhor com eventuais situações semelhantes, que possam ocorrer no futuro.


Encontramo-nos no próximo nível?

Beatriz Bernardo





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