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A dualidade do cérebro

Cientificamente, conhecemos o cérebro como sendo um órgão bastante complexo, responsável por gerir toda a atividade do sistema nervoso - é ele quem controla e regula a maioria das funções do corpo e da mente. Que trabalheira, reconheçamos.




Pouco satisfeitos, os poetas preferem olhar para ele como o maior rival do coração. Talvez se trate apenas de ciúmes, afinal de contas ouvimos inúmeras vezes, ao longo da nossa vida, o tão famoso conselho "Ouve o teu coração!" e muito poucas "Ouve o teu cérebro!". Eu também ficaria sentida.



Daremos, então, o protagonismo ao cérebro. Porque ele também precisa e merece ser ouvido.



Cérebro que Pensa vs Cérebro que Sente


Metaforicamente, podemos considerar que as pessoas têm dois cérebros e, aparentemente, eles não têm grande jeito para comunicar um com o outro. Falamos do Cérebro que Pensa e do Cérebro que Sente. E só de saber o nome deles quase que adivinhamos o porquê de não se entenderem muito bem, certo?


"O Cérebro que Pensa representa os pensamentos conscientes e a capacidade de raciocinar. O Cérebro que Sente representa as emoções, os impulsos, a intuição e os instintos."

Mark Manson


Todas as decisões que tomamos passam por eles, por isso é importante que os eduquemos, de forma a criar um melhor ambiente entre os dois. Nenhum é mais importante que o outro, eles coexistem, e a magia da vida tanto está no que é pensado e racional como no que é espontâneo e irracional. É essa dualidade que dá cor à nossa vida. E devemos valorizá-la.


É importante que exteriorizes os sentimentos menos bons, porque eles também precisam de respirar para acalmar. Além disso, ficas a saber que o autocontrolo é uma ideia utópica que atingimos quando os nossos dois cérebros estão alinhados. Por isso, o melhor é encontrar um equilíbrio na nossa realidade, sem nos culparmos por termos atacado um bolo de chocolate em plena semana de dieta ou por termos seguido o tão famoso conselho "Ouve o teu coração!" em vez de termos pensado racionalmente sobre o assunto.


Às vezes o Cérebro que Pensa toma conta de nós, outras é o Cérebro que Sente. Às vezes corre bem, outras nem por isso. E ainda bem que vivemos nesta montanha-russa, caso contrário não teria piada nenhuma.





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