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A magia por detrás do sono

Com o tempo contado quase ao segundo, pertencemos a uma geração que seria capaz de trocar quase qualquer coisa por umas horas adicionais a cada dia. Sendo que, lamentavelmente, tal troca ainda não está ao nosso alcance, vamos optando por hipotecar algum tempo, priorizando o trabalho e certas atividades, em detrimento de outras. Contudo, esta gestão nem sempre é simples, uma vez que requer ponderação e organização.. o que leva a que, muitas vezes, seja o corpo a pagar (e a nossa saúde mental também) pelas escolhas que fazemos.


Na falta de uma hipótese milagrosa que nos aumente o tempo útil, tendemos a subtraí-lo a alguns elementos do nosso dia a dia, entre eles as horas de sono. Achamos que o bem maior que nos move (e mantém acordados) valerá o esforço no final – seja ele o sucesso académico, a progressão na carreira, um melhor futuro. Mas quando do outro lado da balança está a nossa saúde, para que lado é que ela pende?


Se ainda restarem dúvidas, analisemos a importância de dormir (e de dormir bem).

Idealmente, em idade adulta, devemos dormir, em média, cerca de 7 a 9 horas por noite, sendo que estes valores podem variar ligeiramente conforme a pessoa em questão. O certo é que, após uma boa noite de sono, o esperado é acordar com uma sensação de reparação, como se acionácessemos o botão de refresh como preparação para mais um dia.


Enquanto dormimos, estamos não só a repousar o corpo e a mente, como a zelar pelo bom funcionamento do nosso sistema digestivo, cardiovascular e imunitário. Ao manter uma rotina de sono adequada, abrimos portas a todo o leque de benefícios para a saúde: melhor memória e capacidade de concentração, regulação do metabolismo, redução do stress, maior produtividade, melhor humor, diminuição do risco de vir a desenvolver problemas cardiovasculares, entre outros.


Por outro lado, podemos estabelecer uma relação entre a privação de sono e perturbações mentais, nomeadamente a ansiedade e depressão. Isto porque o sono insuficiente pode causar alterações emocionais, menos empatia e maior irritabilidade – fruto da sobrecarga de atividade cerebral, que acaba a influenciar o bem-estar geral.


Desta forma, facilmente reconhecemos que o sono merece a nossa atenção, tanto quanto outros fatores fundamentais da nossa saúde, entre eles a alimentação ou a prática de exercício físico. Dormir é como que um superpoder que temos ao nosso alcance e do qual não devemos abrir mão, já que é essencial para o nosso bem-estar físico e emocional.


Encontramo-nos no próximo nível?


Beatriz Bernardo





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