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Superar a ecoansiedade

Atualizado: 15 de nov. de 2021

Antes de referir quaisquer dicas secundárias, é sempre importante mencionar a busca de ajuda junto de um profissional. Tal como em casos comuns de ansiedade, pode recomendar-se a opção da psicoterapia. Além disso, surgiu recentemente um ramo na psicologia que aborda precisamente os sintomas de ecoansiedade: a chamada ecopsicologia. O seu principal objeto é a conexão entre os indivíduos e a natureza, tendo o intuito de encontrar um equilíbrio. Assim, tentam evitar-se as emoções negativas, tais como a ansiedade e o sentimento de culpa que possam vir a ser causadas pelo impacto climático. Além disso, procuram incentivar-se práticas sustentáveis, sem que se desencadeiem sintomas obsessivos.


Outra importante medida, trata-se de tomar consciência que não é saudável, nem realista exigir demasiado de nós próprios. Então, devemos manter-nos informados e adotar medidas que ajudem o meio ambiente, entre elas: consumir de forma consciente, utilizar transportes públicos, reduzir o consumo de carne, reutilizar antes de descartar, entre outras. Poderá ser útil elaborar uma lista de objetivos para acompanhar os pequenos progressos e a evolução global.


Conversar com pessoas que estejam na mesma posição ou até participar em ações de ativismo podem também constituir uma excelente ajuda, sendo que reforçam a união de grupo perante a causa em comum.


A conexão e a interação com a natureza, seja através da prática de caminhadas e exercícios físicos ao ar livre, ou até o consumo de produtos biológicos e a manutenção de uma horta, podem ajudar a manter a ecoansiedade afastada.

A preocupação com o futuro é importante, mas para isso, o foco no presente é crucial. A mudança começa em nós e fazer o que está ao nosso alcance é suficiente para ajudar.



Vemo-nos no próximo nível?



Beatriz Bernardo












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